TEXTO = Marly Matias.
ILUSTRAÇÕES = Lucimar Matias.
FORMATO = 16 MM X 22 MM - 28 PÁGINAS
TEMAS = Vencer Limitações e noções básicas de política.
FAIXA ÉTARIA = à partir de 8 anos.
Êxito Editora Ltda.
CÓD.: 007
“Corugildo, O Político, traz para o mundo da fantasia questões da mais alta importância e atualidade como a política e a ecologia. Utilizando um tom eminentemente didático o que, no entanto, é efetuado de maneira amena e agradável, sem privar o público infantil do prazer de ler uma boa história.
O tom da autora é positivo, mostrando à criança que todos temos nossas limitações, mas que, se perseverarmos ainda que não sejamos os primeiros através do trabalho e, principalmente, da integridade de caráter, sairemos vencedores.”
PROPOSTA PEDAGÓGICA:
EXPRESSÃO CORPORAL:
1- Cantar a Música “A Corujinha”, do compositor Vinicius de Morais;
2- Dançar ao ritmo da música fazendo movimentos simultâneos dos braços e olhos imitando uma coruja;
3- Trabalhar o CD Saltibancos do compositor Chico Buarque.
LÍNGUA PORTUGUESA:
1- Representar uma eleição, com candidatos defendendo suas propostas e eleitores exigindo seus direitos, escolhendo o melhor candidato;
2- Entrevistar um eleitor perguntando como ele escolhe seu candidato;
3- Entrevistar um candidato, incentivando os alunos a questionar suas propostas de melhoria para o País;
4- Diferenciar monarquia e democracia, dando aos alunos direito de opinar.
5- Discutir a concepção maquiavélica de que “Os fins justificam os meios”
CIENCIA:
1- Pesquisa sobre os animais e seus hábitos;
2- Ecologia, como lidar com problemas que afetam o meio ambiente;
3- Laboratório sobre animais que vivem na floresta e animais domesticados.
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A autora traz para o mundo da fantasia questões da mais alta importância e atualidade, como a política e a ecologia, utilizando um tom eminentemente didático e que, no entanto, é efetuado de maneira amena e agradável, sem privar o público infantil do prazer de ler uma boa história.
ResponderExcluirSituação muito comum em época de decisão eleitoral é ficarmos reticentes quando alguém nos pergunta: Em quem você pretende votar? Isto acontece porque, nesse período, somos obrigados a ouvir uma série de promessas, projetos de melhoria, planos de governo, soluções para problemas que preocupam, vitimam e amedrontam a tanta gente. Diversos candidatos de partidos com os mais distintos ideais disputam a primeira posição nas pesquisas populares, o que, a rigor, garantiria ao escolhido ocupar o cargo político.
O que vem acontecendo dos últimos anos para cá é um sério problema de escolha. Como já dizia o adágio popular, “as aparências enganam” e, muitas vezes, quem parece ser a pessoa mais indicada acaba decepcionando e não fazendo nada.
Em contrapartida, muitas pessoas trabalham pelo bem comum e não aparecem na mídia, não têm o reconhecimento público e seus nomes passariam despercebidos pelos olhos e ouvidos de qualquer um de nós.
Em Corugildo, o Político, o rei Leão Felídeo resolve implantar a democracia e garantir a todos os animais o direito de escolha de um líder para solucionar os problemas da floresta. Dois animais decidem concorrer à presidência e partem para a campanha eleitoral: o Sr. Corugildo e o Sr. Cacatua.
O Sr. Corugildo pensava no bem dos animais e na preservação da floresta. Tinha os melhores projetos e as idéias mais progressistas. Mas ele não aparecia durante o dia. Como coruja que era, dormia todas as manhãs e tardes e reservava a noite para pensar em sua candidatura e na possibilidade de ser o presidente da floresta. Mas os animais não acreditavam que ele pudesse ser um bom governante. Afinal, “se Corugildo dorme o dia todo, de que maneira poderia administrar a floresta?”. E, por esse motivo, os animais escolheram o Sr. Cacatua como presidente
Mas o novo líder da floresta decidiu chamar o Sr. Corugildo para ser seu ministro e, então, ele teve a oportunidade de colocar todos os seus projetos em prática e realizar as reformas necessárias para fazer da floresta o lugar ideal para viverem todos os animais.
Assim também acontece com a “nossa floresta”. Muitas vezes, quem está à frente não faz o necessário e quem “põe a mão na massa” fica no anonimato. Sabemos que a realidade de nosso País não é nada satisfatória, que somos submetidos a diversos problemas de ordem social, política e econômica e que muito há de ser feito, mas não podemos fingir que não existem pessoas preocupadas com o desenvolvimento, o progresso e o fim de tantas injustiças presentes nos dias de hoje. É por isso que devemos nos informar sobre qual candidato queremos para nosso líder e educar nossas crianças para que cresçam conscientes da importância do voto com responsabilidade e não como mera obrigação. E nesse aspecto o livro de Marly Matias é excelente instrumento, pois ajuda a esclarecer e orientar de maneira simples, direta e suave, própria do universo literário infantil.”
Aline Deguini é graduanda em jornalismo e assessora editorial da Revista Literária Candeia – Catanduva-SP.